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Mudança de óleo em veículos pesados: o que deve saber

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Dois veículos idênticos não requerem necessariamente mudanças de lubrificante ao mesmo tempo.

Consegue imaginar trocar o óleo de um camião a cada 1.000 km ou menos? Uma loucura não é? Bem, essa era a prática há apenas 50 anos. Felizmente isso mudou devido à evolução no desenvolvimento dos motores, dos filtros, combustíveis e, acima de tudo, à evolução dos lubrificantes. Graças a esta evolução, os veículos pesados modernos podem fazer, em condições óptimas, até cerca de 100.000 km sem precisar de trocar o óleo.

No entanto, a média de quilometragem actual para troca de óleo de motor em veículos pesados é de cerca de 50.000 km. Claro que essa quilometragem pode variar muito, mesmo em veículos idênticos que fazem parte da mesma frota.

Dois veículos idênticos, por exemplo, nem sempre precisarão de trocar de lubrificante ao mesmo tempo. O primeiro veículo poderá utilizar o mesmo óleo durante 80.000 quilómetros, enquanto o segundo poderá precisar de uma muda de lubrificante após 20.000 quilómetros. Isso também se aplica a veículos de características diferentes.

As diferenças no desempenho deste fluido são devidas a três fatores fundamentais: o tipo de motor, o tipo de utilização do veículo e as características do próprio óleo.

Tipo do motor (e do lubrificante)

A vida útil do lubrificante depende muito da eficiência da combustão. Isso ocorre porque é essa eficiência que determina o tipo e a quantidade de partículas que são geradas no motor e que se misturam no óleo. De facto, a principal fonte de acesso de contaminantes ao lubrificante é a que resulta da queima de combustível.

Por que razão isso acontece? A principal razão está relacionada com um fenómeno designado por “blowby” e que se caracteriza pela acumulação no lubrificante de sujidade, água, óxido de azoto, hidrocarbonetos parcialmente queimados como é o caso do combustível. E todos estes contaminantes contribuem para a degradação do óleo. A melhor forma de limitar este fenómeno depende directamente da capacidade dos órgãos do motor, muito em especial dos segmentos, de garantir a estanquecidade da câmara de combustão.

Outras das características relacionadas com o motor que têm influencia nos intervalos de muda de óleo, são a quantidade de óleo que o motor leva , bem como o número de atestos que se foram fazendo ao longo da utilização do veículo, bem como o número total de horas de operação ou os quilómetros percorridos. A boa qualidade do lubrificante bem como o respeito pelas operações de manutenção são outras das características que potenciam a longevidade do equipamento.

Lubrificantes adequados oferecem economias que se acumulam ao longo do tempo porque ajudam a prolongar os intervalos de muda bem como a vida útil do motor.

Condições do motor

É extremamente importante que a viscosidade seja a adequada. Por exemplo, numa manhã de Inverno, no arranque a frio, se a viscosidade for maior que a recomendada, o óleo não chegará de imediato a todas as partes do motor (válvulas, camisas, segmentos …) e os instantes iniciais são momentos em que algumas peças ainda não estão lubrificadas. Isto potenciará desgastes das mesmas e penalização na longevidade do motor. Por outro lado, uma viscosidade inferior à recomendada poderá provocar o mesmo fenómeno mas na utilização a quente, com consequências identicamente nefastas.

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2 thoughts on “Mudança de óleo em veículos pesados: o que deve saber”

  1. Obrigada pelos conselhos! Comecei a pouco a conduzir um camião e ainda estou a aprender. Na minha empresa tem um software de gestão de frotas e avisam-me quando tenho que mudar o óleo e outras coisas. Ajuda-me muito, especialmente nos meus primeiros meses de trabalho. Deixo o site se calhar serve a alguém.

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